CTA enalteceu importância do Conteúdo Nacional na Despesa pública

A última edição da Feira Internacional de Maputo, realizada entre 31 de Agosto e 6 de Setembro sob o lema “FACIM expondo o potencial económico de Moçambique independente”, atraiu quase três mil empresas e instituições expositoras, 680 das quais estrangeiras.
30 países estiveram representados, incluindo os recém-chegados, como a Coreia do Sul, Vietnã e França.
A 3 de Setembro, a CTA, em parceria com o CPI, o GAZEDA e a Agência do Zambeze, organizou um seminário de promoção das potencialidades económicas e oportunidades de investimento em Moçambique.
Durante o encontro o CPI apresentou as várias oportunidades de investimento a nível nacional enquanto o GAZEDA detalhou as especificidades das zonas económicas de desenvolvimento acelerado e suas vantagens fiscais.
A Agência do Zambeze, por seu turno, deu a conhecer as riquezas da região e o seu papel de catalisador de oportunidades de investimentos públicos ou privados.
Eduardo Sengo, economista da CTA, aproveitou o seminário para expor o conceito de Conteúdo Nacional, termo preferido pela CTA ao de Conteúdo Local por ser mais claro.
Deste modo, Sengo explicou que Conteúdo Nacional é, por um lado, a criação de capacidades e a promoção de empresas locais para participação nas operações dos grandes projectos na área dos recursos naturais e, por outro, a capacitação de recursos locais para o envolvimento das empresas na indústria (upstream e downstream).
Nesta dinâmica, Eduardo Sengo lembrou que o Estado, como um dos maiores compradores de bens e serviços, desempenha um papel primordial e deve prever a utilização máxima de serviços e de equipamentos disponíveis ou capacidades locais na despesa pública.
O sector privado, por sua vez, deve adequar os investimentos ao contexto sócio-económico, devendo, para isso, conhecer os instrumentos de planificações e as prioridades do Governo de modo a alinhar o investimento e firmar parcerias para assegurar o volume de negócios.
Também a despesa pública pode assumir um papel que traga mais dinâmica à economia e produza um crescimento mais inclusivo.
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