Decorre em Maputo a 9.ª Conferência Internacional do Caju

A nona edição da Conferência Internacional do Caju teve início esta semana em Maputo (21-24 de Setembro) sob a égide da Aliança Africana do Caju (ACA) em parceria com o Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) e a Associação das Indústrias do Caju (AICAJU). É a terceira vez que Moçambique acolhe o evento anual depois das edições de 2007 e 2010. O encontro, que se realiza sob o lema “Criando padrões sustentáveis de produção e competitividade da castanha do caju”, junta participantes de países africanos produtores de caju, como Moçambique, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Nigéria e Quénia, e ainda países que intervêm na cadeia de valor, tais como Brasil, Índia e Vietname.

Para Moçambique o sector tem, no plano económico, uma grande importância estratégica pelo que a iniciativa constitui uma oportunidade de valorização do caju moçambicano a nível internacional. A anteceder a conferência teve lugar na Fortaleza de Maputo, entre 19 e 21 de Setembro, o Festival do Caju sob o lema “Pela valorização do caju e criação de oportunidades de negócios”.

Durante a conferência, vários especialistas expuseram as respetivas visões negociais para o sector e Moçambique abordou o tema sobre a caracterização do agro-negócio do caju e as suas oportunidades de investimento. Os participantes tiveram a oportunidade de encontrar-se em B2B para estabelecer ligações de parcerias. Para o último dia (24 de Setembro) estão previstas visitas de campo a fábrica de processamento da castanha de caju em Nampula, ao Centro de Investigação do Caju de Nassuruma,, à Ilha de Moçambique e ao Kruger Parque, na África do Sul.

A ACA é uma parceria público-privada criada em 2006, com mais de 150 membros, vocacionada para tornar a indústria africana de caju mais competitiva. A Conferência Internacional do Caju é considerada a maior plataforma mundial para troca de informação e interação entre intervenientes em toda a cadeia de valor da indústria do caju.