Delegação queniana procura negócios em Maputo
Uma delegação de 15 empresas da Associação dos Fabricantes do Quénia (KAM), liderada por Karanja Kibicho, secretário principal do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio Internacional daquele país africano, está em Maputo em busca de oportunidades de negócio, estando a sua estadia prevista até 29 de Maio.
Em 26 de Maio último, a KAM participou numa reunião de apresentação do ambiente de negócios em Moçambique, na qual intervieram a Confederação das Associações Económicas (CTA), o Centro de Promoção de Investimentos (CPI) e o Instituto Promoção de Exportações (IPEX), entre outros. A delegação também participou em reuniões do B2B e realizou visitas ao parque de Beluluane e ao porto de Maputo.
Phyllis Wakiaga, CEO da da KAM, afirmou, a propósito do objetivo da visita da delegação queniana, que a mesma pretende “ melhorar o volume de comércio entre os países africanos”, pois, adintou, “ o comércio entre países africanos respondeu por 10 por cento do seu comércio total, enquanto que para os países asiáticos a taxa foi de 52 por cento, para a América do Sul de 26 por cento e para a Europa e América foi de 72 por cento e de 48 por cento, respectivamente”, de acordo com dados de 2011 da Organização Mundial do Comércio.
Por seu turno, Sachen Gudka, CEO da SKANEM, a maior empresa de rotulagem do mundo, com sede na Noruega, com 13 representações em 10 países, revelou que a unidade do Quénia exporta para 15 países de África, entre os quais Moçambique. A SKANEM fornece rótulos e embalagens para produtos de consumo rápido, como óleos, lubrificantes e cosméticos, nomeadamente.. A propósito da relação com Moçambique, Sachen Gudka afirmou: “No ano passado, começamos a trabalhar em Moçambique, onde procuramos oportunidades de negócios e estudamos a possibilidade de estabelecer uma fábrica na zona sul do país, onde todas as indústrias estão localizados.”
Finalmente, Idah Asin, directora da Kenya Airways, afirmou que se deslocou a Moçambique para negociar o acordo bilateral de serviços aéreos entre os dois países, revelando que o acordo atual permite cinco frequências por semana entre Moçambique e Quénia, a partir dos aeroportos de Maputo, Nampula, Beira e Pemba, mas, declarou Idah Asin, “queremos frequências ilimitadas, pois isso vai-nos permitir oferecer um vôo diário”, acrescentando que a Kenya Airways também quer abrir linhas para Tete e Nacala.